Com o diretório do PSB no Rio apaziguado, o presidente do partido e pré-candidato a presidente Eduardo Campos, governador de Pernambuco, se reúne nesta quinta-feira em Recife com o presidente do PSDB e também pré-candidato a presidente Aécio Neves (MG). Durante almoço na residência dos Campos, os dois retomam uma agenda de articulações de palanques conjuntos em 2014, suspensa em junho, com as manifestações de rua.
Naquela época Aécio encerraria uma maratona de forró nas festas juninas do Nordeste com um jantar em Recife, com Eduardo Campos. No encontro de hoje vão tratar especificamente de negociações para possível formação de chapas conjuntas em São Paulo e Paraná. Campos articula para fazer uma dobradinha com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), tendo como vice o deputado Márcio França (PSB-SP).
Aécio e Eduardo Campos também tentam fechar um acordo de apoio mútuo no segundo turno em 2014. Se e quem chegar lá, apoia o outro contra a presidente Dilma Roussef, se for ela para o segundo turno.
— Os mineiros são sempre muito simpáticos, para dizer o mínimo. No almoço vão discutir o panorama nacional e os palanques de São Paulo e Paraná — disse o secretário geral do PSB, Carlos Siqueira.
Já na próxima terça-feira o almoço de Eduardo Campos será com o presidente do PSB do Rio de Janeiro, prefeito Alexandre Cardoso. Na última semana houve um curto circuito entre a direção nacional e o PSB fluminense, depois do anúncio de candidatura própria ao governo do Rio e reação de Cardoso, dizendo que apoiaria a reeleição da presidente Dilma Rousseff e o candidato do governador Sérgio Cabral , Luiz Fernando Pezão.
Na terça-feira Siqueira e outros integrantes da Executiva nacional se reuniram com Alexandre Cardoso, que se comprometeu a só falar de sucessão em 2014, seguindo o discurso do próprio Campos. Por enquanto, ficou acertado que ele irá agilizar a formação das chapas de deputado federal ate´setembro.
— Fumamos o cachimbo da paz com o Alexandre Cardoso no Rio, e na terça-feira ele sela essa paz no encontro com Eduardo Campos — disse Siqueira.
— O Alexandre viu que a posição que ele verbalizava não era comungada por todos e deu um passo atrás. Dos 92 municípios do Rio, 57 assinaram um manifesto contra sua posição e a favor da candidatura própria — disse o deputado Glauber Braga (PSB-RJ)
Fonte: Oglobo. com
Reportagem: Rafael Melo
Reprodução: Blog Gilson Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário