Toda empresa, com exceção das micro e de pequeno porte, são obrigadas a ter aprendizes em seu quadro de funcionários nos valores de 5% a 15% do total de empregados. A intenção do MTE é convencê-las a contratarem os jovens oriundos do trabalho infantil irregular.
Para isso, o MTE vem conscientizando os empregadores. Além do esclarecimentos sobre a legislação, os membros das companhias são sensibilizados a contratar os adolescentes retirados do trabalho infantil, sendolhes apresentada a possibilidade de certificação pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE) como empresa que contribui para a erradicação dessa prática em Pernambuco, conforme explicou Simone.
Para a entrega dos certificados é organizado um evento anualmente. Nas reuniões de sensibilização, também são convidadas empresas já participantes do programa, aprendizes e pais para darem depoimentos sobre como tem sido a experiência de participar do programa. O programa de aprendizagem pode ser desempenhado por jovens entre 14 e 24 anos. Com a adesão, o aprendiz recebe uma bolsa equivalente a meio salário mínimo e precisa frequentar a escola comum e o curso profissionalizante em uma entidade formadora.
Há duas entidades formadoras participantes do Projeto de Erradicação do Trabalho Infantil e Incentivo à Aprendizagem Profissional em Pernambuco: o Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEEPE) e a Escola Dom Bosco de Artes e Ofícios (EDBAO Recife), além das instituições do Sistema S (Senai, Senac, Senar, Senat e Sescoop).
De www.folhape.com.br
Reprodução: Blog Gilson Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário