Com o lançamento das diretrizes do programa de governo da candidatura presidencial, que ocorre nesta terça-feira (4), a expectativa é que o governador Eduardo Campos (PSB) comece a conduzir a formação do palanque da Frente Popular. O prazo foi dado pelo próprio socialista, que afirmou que o PSB e a Rede começariam a fechar os estados onde os palanques são problemáticos após a divulgação das diretrizes.
Mesmo quem acredita que o governador ainda não tem um nome definido, defende que o candidato deverá ser apresentado até o final do mês, para que Campos possa “caminhar” com o escolhido pelo Estado antes de deixar o governo, no início de abril.
No PSB, a disputa interna está acirrada entre o lançamento de um nome técnico; como os secretários estaduais da Casa Civil, Tadeu Alencar, e da Fazenda, Paulo Câmara; ou um perfil mais político, como o vice-governador João Lyra e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho. Pelo que se comenta, a preferência de Campos seria por um técnico.
Lyra e FBC, porém, se movimentam para evitar serem rifados. O ex-ministro já declarou, em entrevista à Rádio JC News, que não quer disputar uma vaga ao Senado, pressionando pela cabeça da chapa. Já o vice-governador tem afirmado que espera que Campos explique porque ele não foi o escolhido para disputar a reeleição.
Lyra foi listado pelo governador como uma das primeiras figuras que serão ouvidas durante o fechamento da chapa. Além dele, também deve ser procurado prioritariamente o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). A promessa de Campos é escolher o nome rapidamente, após o início das conversas.
Outra dificuldade deverá ser abrigar os aliados na chapa para o Senado. Além de Jarbas e FBC, são cotados os deputados federais Eduardo da Fonte (PP) e Luciana Santos (PCdoB); além do secretário estadual de Meio Ambiente (PV/Rede), fortalecido pelo grupo ligado à ex-senadora Marina Silva.
De www.blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/
Reprodução:Blog Gilson Andrade
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