A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) admite, porém, que a maioria dos prefeitos se nega a cumprir a determinação. Eles alegam que a Celpe quer repassar os ativos mesmo eles não estando em perfeito estado e muitos dos equipamentos estando danificados. O prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa, que é tesoureiro da Amupe, alega que a Celpe não faz manutenção da rede há três anos e que quer repassar os ativos “totalmente sucateados”. A empresa nega o sucateamento e diz que se dispõe a substituir equipamentos com defeito, desde que os prefeitos apontem onde eles estão.
Na quebra de braço, a Companhia defende que os municípios assinem um contrato de transição até assumirem definitivamente os ativos até 31 de março. A empresa reclama que desde 2013 tem negociado com as prefeituras e já propôs vários acordos. Agora, a Celpe diz que não há mais disposição em fazer uma nova negociação. TCE E ALEPE – Para tentar resolver o problema, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) tem atuado junto a Amupe e a Celpe para tentar chegar a um acordo. As conversas têm sido conduzidas pelo próprio presidente da entidade, Valdecir Pascoal. Ao mesmo tempo, a deputada Raquel Lyra (PSB) anunciou a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para o dia 23 de março.
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